''E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Não tem olhos solares, meu amor;
Mais rubro que seus lábios é o coral;
O amor não é para os equilibrados. Não somos feitos para nos encaixar, mas para arrebentar as caixas.
Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.''
Vinícius de Moraes, William Shakespeare, Fabrício Carpinejar e Fernando Pessoa.
(by Henrique Guimaraes).
Poesias para o MUNDO
sábado, 28 de julho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Pai
Saudade
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
Pablo Neruda
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Revolucionários
Revolucionários
Diante do esplendor, castiçais e
Cristais, o seu sorriso me arrebatou
E ali em meio brilhos e pompas me senti
Como um ladrão ao olhar para seus lábios
E cobiçar.
Diante de um sussurro e outro em meio tantas
Vozes a sua se destacou, a princípio uma ironia delicada
Porém uma paixão revolucionária e tal qual
A mais linda das flores foi se desabrochando ao cair da
noite
Demonstrando toda sua delicadeza sem deixar os espinhos de
lado.
E me veio à pergunta onde estavas? Estavas a revolucionar, e
Eu aqui perdido no mundo, com minhas ideologias reparava que
amanhecia.
E de tudo, o
principal Propósito de castiçais, cristais
E eu, no final era um só! o amor.
Autor: Henrique Silva Guimaraes Pereira
Coisa Amar
Coisa Amar
Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.
Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi
desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.
Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.
Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi
desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.
terça-feira, 15 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
Astrônomo
Astrônomo
Inspirar em olhos, acreditar em algo
Não dito, ouvir o vento trazer a sua voz.
E seus lábios lentamente tocar a minha face
Olhar e querer acreditar! Acreditar apenas.
Sentir-me deslumbrado só por ganhar um
sorriso,
Tudo isso me enche a alma,
Porém que angustia é esta que me pega? Deixa-me
em pranto
Sem consolo me pego no abandono, ao te querer
me sinto.
Como um astronauta em busca da galáxia e me
vejo sem ambição.
Por só querer uma estrela, a única que brilha
no meu céu.
Autor: Henrique Silva Guimaraes Pereira
domingo, 29 de abril de 2012
Você
Você
Escrevo sobre você,
Porque é difícil falar
De nós.
... Escrevo para você porque,
Não posso atrever falar de mim
Escrevo por você, porque é você,
Que me faz assim.
Autor: Henrique Silva Guimaraes Pereira
Escrevo sobre você,
Porque é difícil falar
De nós.
... Escrevo para você porque,
Não posso atrever falar de mim
Escrevo por você, porque é você,
Que me faz assim.
Autor: Henrique Silva Guimaraes Pereira
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